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14 de dez. de 2011

Receita: Hot Chicken Fingers


Tá aí uma coisa que precisava ser mais popular aqui no Brasil: chicken fingers, ou seja, tiras de peito de frango empanadas e fritas. E, é incrível, ultimamente eu estou com uma coisa inexplicável por pimenta, e apimentados em geral. Então um dia eu resolvi fazer, só com o que eu tinha em casa, chicken fingers, só que apimentados, meio que num híbrido entre chicken fingers e buffalo wings.

Para uma porção (serve 2 pessoas) você vai precisar de:

- 300 gramas de filé de frango
- Farinha de trigo (o quanto bastar)
- 3 ovos
- Farinha de rosca
- Sal, salsa, cebolinha e molho de pimenta (tipo Tabasco) para temperar

Primeiro, deve-se temperar o frango. Na verdade sal e molho de pimenta já são o bastante, mas eu super curto salsa e cebolinha também. Se você não quiser fazer picante, te aconselho a colocar pelo menos um pouco de pimenta-do-reino branca. Depois de temperar, cortar os filés de frango em tiras, de forma que fique uma "ponta" em cada tira. Assim, ó:

Em seguida, deve-se primeiro passar cada tira na fatinha de trigo, então nos ovos batidos e, por fim, na fatinha de rosca com um pouco de sal. Fritar por imersão em óleo bem quente.

E tipo... é isso. Não demora nem 15 minutos e é uma bela companhia pra você e seus amigos assistirem uma maratona de How I Met Yur Mother.

Ah, sim, vai bem acompanhado de molho de gorgonzola (gorgonzola no processador e azeite em fio pelo tubo, até ficar cremoso), molho barbecue, e, é claro, cerveja das boas. Eu prefiro Heineken, só que naquele dia não tinha onde eu costumo comprar... mas a Bud até que é gostosa também.

Façam e me digam se gostaram!

Tem mais idéias de receitas pra eu colocar aqui? Me manda pelo Twitter ou Formspring =D

7 de dez. de 2011

Subway - Churrasco

Fiquei sabendo que o Subway tava com umas de sanduíche de churrasco. Ao que eu ouvi falar, era um "steak" de carne. Pensei que seria de duas uma: ou dá uma resenha maravilhosa porque surpreendentemente é muito bom, ou dá uma receita maravilhosa porque é obviamente uma porcaria de nível ainda desconhecido. Fui com tudo.

Subway Churrasco

É aquele esquema de sempre: vc escolhe o recheio, o pão, o queijo, os vegetais e os molhos. Bem democrático. O recheio de churrasco aqui é um, ah... difícil dizer... ok, um hambúrguer. Mas ele já está pronto quando vc o pede, óbvio, então eu já sabia que ia ser complicada a coisa. E eu ainda pedi com molho barbecue, pra ser temático e tal, mas mano... não há gaúcho que salve esse churrasco. A carne é borrachuda. Sabe o problema dos pães dos hot-pockets? Same here. Enfim, não recomendo, não. Até porque o preço é um chute no saco de quem tem três bolas.

Quanto? R$11,90 nos restaurantes Subway do Brasil inteiro.







Aliás: Isso foi no Subway do Shopping Pátio Paulista. Meu... PÉSSIMO o atendimento... o rapaz finalizava o meu pedido enquanto dava esporro na colega, aparentemente novata na loja. Entreguei o cartão, pedi pra efetuar o pagamento no crédito (não me julguem) e ele me passa débito. So much for dar esporro, hein?
-

Alguém interessado em receita de Chicken Fingers bem apimentados?

21 de nov. de 2011

McDonald's - Angus Bacon

Primeiramente, uma pausa para aquilo que me vem na cabeça sempre que eu leio "Angus"

5


4


3


2


1


*YOU... shook me aaaaaall niiiiiight looooooong*


Pronto. Agora vamos lá... há dois anos eu fiquei louco do ** quando fiquei sabendo que ia rolar hambúrguer de Angus no McDonald's americano. Desejei muito fortemente estar por lá para dar um belo fatality no meu colesterol. Mas, espere. O que é a tal carne de Angus?

Aberdeen Angus é uma raça de gado cuja carne é bastante apreciada, por ter maciez e sabor que beiram a perfeição (dada à gordura da carne, que fique claro). Há quem diga, inclusive, que é a melhor carne bovina.

Eu, bom entusiasta por carne que sou, fiquei com os olhinhos brilhando quando vi que havia dois sanduíches novos no McDonald's: o Angus Deluxe e o Angus Bacon, e a diferença dois dois era basicamente que o com bacon, além de ter o delicioso embutido de porco, não tem salada nem maionese. Escolher qual dos dois eu experimentaria não foi lá a coisa mais difícil do mundo, viu?

Angus Bacon
Dois hambúrgueres de 100g cada, queijo, cebola-roxa, pickles, ketchup e mostarda

A primeira coisa que eu fiz, como sempre, foi experimentar um pedaço só da carne. E devo dizer que eu esperava mais maciez e sabor. Pra falar a verdade, nem passa tão longe da carne do Quarterão ou do Big Tasty, viu? Num todo o sanduíche é, sim, uma delícia, e eu recomendo fortemente. Mas acredito que é mais por ser a única opção com bastante carne, queijo e bacon (o Stacker do McDonald's, a grossíssimo modo). Também curti porque, de longe, me lembrou um lanche que eu só vi nos McDonald's americanos: Quarterão duplo. Enfim, adorei, mas pelos motivos errados. Preciso comer essa carne de novo pra ver qual-é-que-é.

Quanto? R$21,00 o combo com batata/salada e refrigerante/suco. R$15,50 só o sanduíche. Sim, refeição mais cara que eu já vi um palhaço vender.
Onde? Restaurantes McDonald's participantes (por enquanto só em São Paulo e Distrito Federal)

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(Sobre qualidade da foto - do lanche, não do Angus Young -, é que meu celular que tem uma câmera bastante formidável pifou de vez, e enquanto ele é consertado eu estou com um outro de câmera bem mais simples. Então peço desculpas e vos aviso que, talvez, fotos continuarão dessa qualidade por um tempo.)

16 de nov. de 2011

Coxa-creme


Primeiro: eu não sei se, assim como a coxinha, a coxa-creme é famosa no Brasil todo. Caso não seja, aqui vai uma breve explicação do que se trata.

A coxa-creme não é nada além de uma coxa de frango inteira, envolta por uma massa cremosa, e então frita. Pelo que se diz, foi inventada na Padaria Santa Tereza, no centro de São Paulo, em 1872.

Meu amigo Luiz (que é leitor do blog) veio pra São Paulo nesse feriado e tinha dito que queria experimentar o tal "frango com massa em volta"... perguntei no twitter e a @evelyn_ade me disse pra ir lá na padaria que criou o tal salgado. Então, depois de nos perdermos na Sé (é aterrorizante), encontramos o lugar.

Coxa-Creme

Ela é grandinha, sim... mas não se empolgue... é bastante massa, mesmo. A massa é bem macia por dentro e crocante por fora, e não desgruda da coxa, como outras que eu já comi. Talvez poderia ter um pouco mais de sal. Pois é... Eat N' Tell: colocando defeito em tradição de mais de cem anos desde 2008. No mais, recomendo fortemente.

Quanto? R$4,70
Onde? Padaria Santa Tereza
Praça Doutor João Mendes, 150
(11) 3101-5667
(11) 31013105

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(Obrigado Evelyn pela dica do lugar, e Luiz pela foto)

14 de out. de 2011

Sorveteria Stuppendo

Faz tempo que eu não resenho sorvete né? Sei lá, eu achava que não teria muita graça falar disso entre o momento em que eu experimentei o Häagen-Dazs de doce de leite e o momento em que eu vou tomar sorvete na Itália.

Mas semana passada o Victor, meu amigo de mais longa data, disse que eu deveria experimentar o sorvete de cheese-cake (OH NÃO! Mais um post sobre cheese-cake?! Calma...) da Stuppendo, uma sorveteria badalada (propriedade do Edu Guedes, aliás) aqui em São Paulo. Como esse cara conhece muito bem meu gosto (o Victor, não o Edu Guedes), eu achei melhor experimentar mesmo, até porque eu ouvi falar que lá também tinha sorvete de gorgonzola com figo!

Resolvemos ir nesse último feriado. Lá dentro, claro, tinha fila. E como é em São Paulo, é lógico que havia fila pra pegar outra fila. Uma pra pagar e outra pra receber o sorvete. Agora: uma bola de sorvete Flor-da-nata pra quem responder a seguinte pergunta: Tinha sequer UM dos sabores que eu estava me lombrigando todo pra comer?

Claro que não. Mas mesmo assim eu escolhi dois dos muitos tipos disponíveis. Dois bastante interessantes, aliás.

Sabores Bem-casado e Tiramisù

O de bem-casado é genial. Massa de sabor neutro com doce-de-leite e pedaços de bolo! Além do açúcar por cima que dá todo um charme. Recomendo loucamente. O de tiramisù, bem... eu fui pela lógica: não tem cheese-cake, mas tem outra sobremesa feita com queijo... gente, imagina que maravilha um sorvete de... de... mascarpone? Com... com... biscoito champagne no meio, molhado no café, e... e... com chocolate e... esquece. Ali não tinha nada muito além de sorvete de café. Com um sabor de chocolate beeeem ao fundo. Na boa, chama de capuccino logo, já que aqui no Brasil capuccino nada mais é do que Nescafé com Nescau. Incrível como tudo o que vc acha que é de Tiramisù não lembre nem de longe a sobremesa.

Ou seja? Eu definitivamente não aconselho ninguém a de decepcionar com o de Tiramisù. Mas vos aconselho bastante a ir na Stuppendo e experimentar os outros. Eu dei uma colherada no dos meus amigos e posso dizer que os de Nuvola Azul, Brownie e PRINCIPALMENTE o de Strudel são ótimos. Falta os de fruta, porque se o site diz "O melhor sorvete da melhor fruta" (no pun intended), quem sou eu pra discordar?

Quanto? R$12,00 o tamanho 2 (da foto) e R$9,00 o tamanho 1, menor.
Onde? Stuppendo
Rua Canário, 1321, Moema, São Paulo
Tel. (11) 5093-2967

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5 de out. de 2011

McCafé - Quiche Lorraine

Uma das perguntas que mais me fazem, tanto normalmente quanto no meu Formspring é: "Qual seu prato favorito?"
Geralmente eu falo que não tenho um prato favorito, mas a resposta que às vezes eu tenho vontade de dar é: Quiche Lorraine. Claro que, por disputar bonito contra risoto, eu acabo dizendo que é difícil demais responder a essa pergunta. Mas enfim: nada enche mais meus olhos num menu do que uma quiche bem bonita (até porque eu SEMPRE disconfio de risoto, vcs sabem bem o porquê). Qual não foi a minha felicidade ao ver que o McCafé agora tem Quiche Lorraine? Até esqueci de ficar com o pé atrás por ser um produto Mc Donald's

Aliás, pra ficar bem claro: Lorraine é o tipo de quiche mais tradicional. Originalmente tinha somente bacon adicionado à base de recheio (creme de leite e ovos), mas hoje em dia leva queijo também... é, que pena, né?

Quiche Lorraine

Duas coisas devem ser consideradas quando se come uma quiche, não importa o tipo: a massa, se é realmente uma bela pâte brisée e, obviamente, o recheio. Devo dizer que a massa dessa quiche passa no teste sim... não é borrachuda como a maioria das quiches por aí, apesar de ficar devendo um pouco na maciez. O recheio tem uma cremosidade ok, queijo na medida certa, mas acho que falta bacon. O bacon aqui é até mais importante que o queijo (tirem print disso, tal frase nunca mais será proclamada por mim novamente), mas mal está presente nessa quiche. E o tamanho é perfeito para um lanche.

Quanto? R$7,00
Onde? McCafé

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Eu já resenhei quiche aqui uma outra vez, e admito: fui um pouco arrogante nos comentários finais do post. Quanta coisa muda em três anos =)

2 de out. de 2011

Leite Moça cremoso

Eu já tinha visto na prateleira do supermercado... mas não dei muita bola. Daí ouvi falar que é a melhor coisa do mundo e saí correndo pra comprar. Sim, aparentemente tornou-se realidade o sonho de todo mundo que foi uma criança gorda (mesmo que em espírito) : existe um Leite Moça SÓ pra comer de colher! A promessa é que seja o mesmo sabor do leite condensado comum, porém mais fácil de comer puro, já que o tradicional é mais líquido do que cremoso. E além do sabor tradicional ainda existe o de chocolate, que eu ainda não experimentei.

Moça Cremoso (podia ser "moça cremosa"né? Oh, wait.)

Dificilmente o sabor seria IDÊNTICO ao do tradicional, já que o sabor de tudo está ligado à textura. Ele é menos doce que o leite condensado comum (o que eu acho ótimo), e beira o doce de leite, mesmo que bem de longe. A textura e a cremosidade são tipo brigadeiro... ou seja? Bora enrolar, passar no leite em pó e criar docinho novo pras festas. Essa é só uma das idéias de receitas que agora são possíveis com esse produto. Então tipo: não é só pros gordinhos safados se matarem de comer, mas o produto também abre portas da criatividade dos entusiastas de confeitaria, como esse que vos escreve. Esperamos que tenha vindo pra ficar. O lado ruim? É caro.

Quanto? R$7,49 no Pão de Açúcar

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8 de set. de 2011

Polpetone com Gnocchi Quatro-queijos - Bom Gosto

Sabe o que tá faltando nesse blog? Resenha de refeições. Nem lembro qual foi a última vez que eu escrevi sobre alguma refeição, e provavelmente as últimas foram de alguma rede de fast-food.
Me toquei disso hoje, passando em frente a um restaurante aqui do centro de São Paulo, que mostrava na porta os pratos do dia (naquele cavalete escrito a giz - eu amo isso!): Polpetone recheado e gnocchi quatro-queijos ao molho sugo. Me fala: quem não se atrai?

Isso foi no restaurante Bom Gosto, que fica na rua São Bento. Na verdade o lugar é mais famoso pelos sanduíches de pernil (e tudo o que eles fazem com sobras deste - de hambúrguer a coxinha). Mas o lugar também serve refeições, e olha... parece que serve bem, viu? Tá sempre lotado. Não conhecia o cardápio executivo ainda, e achei que o dia de conhecer deveria ser hoje.

Polpetone(s) recheado(s) com muçarela
Acompanhado(s) de Gnocchi recheado com quatro queijos, ao molho sugo

Bela surpresa! São 2 polpetones! e a quantidade do gnocchi é justa... não é demais, pra sobrar no prato, e não é pouco, que nem mata a fome. Mas os pontos positivos param por aí. Esse verde todo no prato é salsa. De aroma forte. Que atropela o sabor. O recheio do gnocchi não é quatro queijos nem a pau. Aliás, Deus do céu! Por quê que TUDO que é recheado de queijo tem que ser QUATRO queijos? Seja honesto e fala que é recheado com... queijo! Já repararam que nada que é anunciado com quatro queijos tem, de fato, quatro queijos? Enfim... sobre a maciez da massa... deixo vocês com uma foto.

Pura. Farinha.

Mas e ae, Claytão, e o polpetone? Bom, aparentemente não deu pra usar toda a farinha no gnocchi e foi preciso despejar o resto no polpetone. Não, não estava macio. Ok, crocante por fora até tem queijinho e blá-blá-blá, mas mano. Polpetone duro é complicado. E o recheio?

Tá aí o recheio.

Ou seja? Não duvido que o galeto desossado, a lasanha, o bife a parmegiana e o sanduíche de pernil (e tudo o que se faz com as sobras) sejam bons, mas esse prato deixou a desejar. E como. Gnocchi industrializado em restaurante é triste. Polpetone com mais farinha do que carne é deprimente. Não recomendo não.

Quanto? R$23,90 + serviço
Onde? Bom Gosto. Rua São Bento, 525
Tel : (11) 3107-9542




28 de ago. de 2011

Empadas Mercearia Godino

Não sei o que está acontecendo comigo. Eu ando numa mania de comer coisas... ahmm... brasileiras. É. Bem eu. E isso se agravou na semana passada, enquanto eu dava aula.

Meus alunos tiveram que fazer um guia turístico de São Paulo, e um dos exercícios pedia que eles listassem as comidas e bebidas típicas que podem ser encontradas aqui. Além disso, eles precisavam explicar do que se tratava cada prato. Ok, feijoada foi simples - em tempo, saibam: gringos torcem o nariz pra ela - assim como algumas outras, mas... como explicar o que é uma... empada? Como eu tenho os alunos mais brilhantes do mundo, a resposta demorou mas veio:

"Savory cup-pie"

Genial, né? Daí, CLARO, eu precisava comer uma. No dia seguinte eu fui onde (dizem que) é vendida a melhor empada de São Paulo. Mercearia Godino.

Oh, wait. "Não era lá que tinha a pior desculpa pra chamar algo de Tiramisu nesse mundo, Clayton?" É. E os outros doces de lá não ficam muito longe não. Só que, né? Não precisa ter doutorado em física quântica pra saber que um lugar pode fazer doces zuados e empadas divinas, não é mesmo?

Empadas
Uma de frango, outra de bacalhau. Vou deixar pra vocês deduzirem qual é qual na foto.

Primeiro, a massa (que é na verdade o que eu gosto mesmo em tortas e empadas): perfeita. Muito macia e saborosa, além daquilo que todo mundo quer: esfarela na boca like a boss. Os recheios também são excelentes, principalmente o de frango, que é cremoso e muito bem temperado. O de bacalhau ganha por ter lascas do peixe (e não desfiado, IUPI), porém perde por ter uma ou outra espinha.


Quanto? R$3,80 cada
Onde? Mercearia Godino
R. Libero Badaró, 380. Centro, São Paulo
Tel.(11) 31041520

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(Eu sei, eu sei. Não tem foto da empada aberta, mostrando o recheio. Eu até tirei umas fotos, mas não achei que fossem úteis... ficaram muito claras, não dá pra notar claramente a diferença entre uma empada e outra, enfim... mals aê.)

26 de ago. de 2011

Blog Confarinha na Laje


Antes da próxima resenha, ou do meu próximo texto (vão pensando aí na palavra "pastel"), preciso indicar um blog pra vocês: o Confarinha na Laje.

Eu o conheci porque minha amiga Fran (dona do Mãe, já acabei!, outro blog fantástico) faz parte da equipe e me pediu idéias de receitas aqui do Eat N' Tell pra ela colocar lá.

A Confarinha na Laje é de um grupo de amigos lá de Ribeirão Preto que ocasionalmente se reúne pra cozinhar. Mas esqueçam os foie gras, as reduções de balsâmico e os alhos-negros (aliás, se a galera da gastronomia pretensiosa puder esquecer este último, o mundo agradece). Aqui o negócio é simples: comida não sofisticada mas que mexe com a nossa memória. Receitas da mãe, da vó, do amante do pai, etc. Rola macarronada com frango assado, rola salada de alface e tomate na bacia, rola comida servida na panela mesmo. E, pra deixar tudo ainda mais delicinha, o blog é complementado com textos sobre comida em geral, além de receitas. Ou seja? Já tá na lista dos meus blogs favoritos.

Entra lá.
Blog: confarinha.blogspot.com
Twitter: @confarinha
E-mail: confarinha@gmail.com

24 de ago. de 2011

Bolo Nega-Maluca (Vivenda do Camarão)

(Sim, sintam-se à vontade pra ouvir o ultra-hit d'As Meninas enquanto lêem este post)

Ok. O que é o bolo Nega-Maluca? Todas as vezes que eu já comi, que eu me lembre, era um bolo de chocolate com cobertura também de chocolate, e às vezes com graulado por cima. Mas não importa. O que importa é que a Vivenda do Camarão coloca doce de leite no meio.

Eu sempre passei longe da Vivenda do Camarão, já que eu sou alérgico ao principal ingrediente dos pratos deles. Mas eu sempre babei olhando a foto do bolo que ilustra as lojas nas praças de alimentação. Mas sabem como é, né, propaganda de consumidor funciona muito melhor do que marketing oficial. Então no dia eu vi a foto do tal bolo no Facebook do Vic Matos, me decidi a comê-lo assim que pudesse.

Bolo Nega-Maluca
de chocolate, com cobertura de chocolate e granulado, recheado com doce de leite.

Cobertura açucarada. Bolo notavelmente não-fresco. Mas o doce de leite. MEU DEUS esse doce de leite. Sério, um dos melhores que eu já comi. Me lembrou um pouco o Bolo Pão-de-mel do Café Girondino, só que melhor (e bem mais barato). Ou seja? Se você der sorte de ir a uma Vivenda do Camarão que serve bolo fresquinho, vale a pena experimentar esse Crazy-African-Brazilian-Lady-Cake.

Quanto? R$5,50
Onde? Vivenda do Camarão (@vivendacamarao)

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(Só por causa do doce de leite, que fique claro.)

19 de ago. de 2011

Brigadeiro-gourmet pt.1 - Brigaderia

No último post, sobre caipirinhas, eu falei que o Brasil tem dificuldade em manter a identidade. Eu ainda defendo essa opinião, mas devo admitir que certos itens da nossa gastronomia têm ganhado mais força. Pra quem não tem preconceito, cachaça não é mais coisa de bebum. Boteco agora é coisa glamurosa. E o brigadeiro, que é bonito e é solteiro, ganhou sua versão chique, chamada brigadeiro-gourmet.

O brigadeiro-gourmet é basicamente o clássico brigadeiro, só que feito mais gastronomicamente, ou seja: sempre manteiga e nunca margarina, chocolate em pó e nunca achocolatado, e pasmem: defensores do brigadeiro-gourmet não curtem muito o uso do chocolate granulado. Além disso existe uma variedade de sabores: ao leite, branco, amargo, menta, cookie, limão, nutella, frozen yogurt, temaki, blueber... tá, chega.

Enfim, eu ando bastante interessado nesse assunto e pretendo mostrar pra vocês os brigadeiros de algumas casas especializadas (já até tenho uma entrevista quase marcada, hoho). Portanto vamos à primeira... nome típico: Brigaderia. Fui lá outro dia e experimentei 3 tipos: laranja, paçoca e ao leite.


Laranja
Com essência de laranja e chocolate branco.

É gostoso, mas achei o sabor forte a muito artificial. Talvez uma massa de chocolate branco com raspas seria melhor. Curti não.




Paçoca
Com... bem... paçoca.

Desse eu gostei! Eu adoro amendoim, e todo tipo de doce de amendoim... sem contar que combina maravilhosamente bem com chocolate (Reese's Peanut-butter Cups = vida). Então esse aí eu já sabia que ia adorar. Só podia ter um sabor mais acentuado do próprio amendoim.


Ao leite
Com chocolate ao leite... tô começando a achar essa sessão de descrições meio desnecessária.

Esse é perfeito. A massa é firme e cremosa, doce na medida certa, e, de fato, as raspinhas de chocolate em cima são melhores que o granulado (sim, sim, eu, Clayton, apoiando a mudança de algo tardicional. Me filma, me edita!). Deu vontade de comer uns 17.

Quanto? R$3,00 qualquer sabor
Onde? Brigaderia (@brigaderia_ )
Tel. (11) 2273-0211

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Conhece alguma loja de brigadeiros? Me indica!

25 de jul. de 2011

Tipo: Caipirinha é sinônimo de... ?

Vou postar não-resenhas aqui também. Tipo, eventualmente eu passo um bom tempo pensando em certas coisas gastronômicas, e decidi dividir isso com vocês.

A primeira é algo que eu tenho pensado há muito tempo. Dado o meu último evento com o assunto, não tive escolha a não ser começar por ele mesmo. Caipirinha.

Caipirinha é sinônimo de quê? Sério, pense muito bem no que você quer quando pede uma caipirinha, e só então responda essa pergunta.

A grande maioria das pessoas que eu conheço prefere caipirinha com vodca, rum ou saquê, e feita com limão, maracujá, kiwi, morango, carambola, e etc. Nomes alternativos (caipiroska, saquerinha, caipiríssima, caipimerda-nenhuma, etc) foram criados pra manter a identidade da caipirinha tradicional. Na boa, até aí eu não tenho do que reclamar. Desde que a tradicional mantivesse o mesmo nome.

Quando pensei em escrever sobre isso, resolvi tuitar a mesma pergunta ("O que é caipirinha?") pra ter evidência do que eu estou falando. Recebi algumas respostas engraçadonas, uma ou outra correta, e a mais esperada e desejada:

"Bebida com pinga/vodka/saquê e frutas esmagadas com açúcar. Acho que isso define, né?"

Ok. O meu argumento tem base. Agora vamos às minhas histórias.

Há dois anos eu era bartender em um restaurante japonês. Muitas, muitas e muitas saquerinhas saíram das minhas mãos. Algumas caipiroskas também, a desgosto deste que as preparou, além de poucas caipirinhas de verdade. E nunca houve reclamação. Em um sábado agitado, o filho da dona do restaurante (um cara de, sei lá, 18 anos) ficou lá pra me ajudar. Chegou um pedido de caipirinha, e ele tomou a iniciativa de executá-lo. Drink pronto e na bandeja do garçon, quase sendo levado à mesa, eu perguntei a ele:

- Que bebida você usou nessa caipirinha?
- Vodca ué. Caipiririnha é feita com vodca, certo?

Fiquei na minha, guardei o drink que ele fez (rezando pra que chegasse um pedido de caipiroska antes que aquela amargasse), e fiz uma caipirinha de verdade. Sem dar sermão, sabe-se lá como, dada a minha pedância.

Daí sábado agora eu fui a um bar com meus amigos. Um deles pediu uma caipiroska, e eu pedi uma caipirinha, mas não sem antes ser questionado se eu queria limão ou morango no meu drink. O pedido do meu amigo chegou, e uns minutos depois veio o meu. Experimentei, e concluí que aquilo tinha sido feito com vodca. Minha amiga, super querendo evitar climão, trocou o mojito dela pela minha, well, caipiroska. Na rodada seguinte eu pedi pro mesmo garçon:

- Uma caipirinha, por favor. Mas dessa vez pede com cachaça... aquela outra veio com vodca.
- Ah, ok, aquela veio com vodca porque, bem... caipirinha é feita com vodca, né?

Tipo. Se no churrasco da firma você e seus amigos quiserem fazer o baguio com vodca e chamar de caipirinha, ok. Ninguém pode impedir. Mas, CACETE! Se nos bares o sinônimo de caipirinha é "drink feito com vodca e frutas à sua escolha" existe algo muito errado aí. E quem tem que mudar é quem sabe o que é a maldita bebida?!

A mesma amiga que trocou os drinks comigo disse que o garçon não estava errado, já que o menu mesmo tinha vodca na definição. E ela não está errada. Nem o garçon, e sequer meu colega blogueiro que tuitou aquela resposta está errado. O problema é que essa coisa linda chamada Brasil tem dificuldade em manter identidade. E não, não é porque a cultura evolui. Experimenta falar pra um mexicano que Margarita é seja lá o que for, mas sem tequila. Tenta perguntar pra um bartender de Nova York se ele te faz um Cosmopolitan sem vodca. E não reclama das respostas mal-educadas.

De novo: nomes criativos pra batizar seus (ok, me rendo) bons drink são ok. Mas caipirinha sempre foi e sempre será:

Cachaça, açúcar, limão e gelo.

E nada além. Não importa o que você prefere. Não com esse nome.

15 de jul. de 2011

Rizzo Gourmet - Risoto Brasileirinho

Outro dia meu amigo Luiz (auto-entitulado "fã número 1 do blog") me pediu idéia pra fazer um risoto. Sugeri abóbora com carne-seca. Ele me pediu receita e tudo... é, você oferece a unha e galera quer até o suvaco. Enfim, criei uma receita, dei várias dicas pra ele, ameacei a vida do rapaz caso não usasse vinho branco, manteiga, arroz arbóreo, se não mexesse sempre ou cozinhasse demais, etc. Pedância básica não só minha como de qualquer um que faz risoto.

Depois de, sei lá, dois meses, essa semana eu estava no shopping pra almoçar e vi uma marca fast-food que eu não conhecia: Rizzo Gourmet. Não precisei ser PhD em italiano pra poder gritar por dentro: RISOTO!!! Meu, um lugar especializado em risoto! E ainda deixando bem visível logo abaixo do nome: "Feito com o autêntico arroz arbóreo" ou algo assim, não lembro direito, tamanha a minha felicidade... ok, estou exagerando. Mas enfim: vem ni mim agora mesmo.

Risoto Brasileirinho
Abóbora e carne-seca (entendeu o porquê da história no começo do post?)

Ok, feito sim com arroz arbóreo, ok, tinha sim abóbora e carne seca... e olha, de fato podia ter mais carne, mas isso nem foi um problema perto de: arroz mole, não é feito com base de manteiga, o caldo usado pra cozinhar é muito forte, nem senti gosto de abóbora, e o queijo disponível pra ser adicionado, que eu coloquei aos montes e não fez muita diferença no sabor, nem de longe é parmesão. Ou seja? Risoto é o cacete.

Vender um risoto desses chamando de autêntico pelo tipo do arroz é igual vender uma Feijoada assim:
- Tradicional feijão preto
- Paio, linguiça, costelinha, orelha, rabo e pé de porco Coxa, sobrecoxa, peito, pescoço, bico e pé de galinha
- Arroz branco Arroz de sushi
- Couve abafada Rúcula fesca
- Farinha de mandioca Paçoca esfarelada
- Torresmo Batata-frita
- Laranja Blueberries

Rizzos.

Quanto? R$16,90 (e nem vem com essa de que é péssimo assim pelo preço. Já comi risoto de arroz agulhinha mais barato e muito melhor que isso)
Onde? Rizzo Gourmet

4 de jul. de 2011

Suplicy - Frappé

Eu lembro de já ter dito aqui bem claramente: Eu não gosto do Frapuccino da Starbucks. O baguio é uma das manias que mais tem durado no mundo hipster-pseudo-indie-pedante da cidade de São Paulo. Pessoa dá pause na música da Florence + The Machine em seu iPhone, tira foto do copo que tem seu nome escrito, e posta no instagr.am se achando cool demais, mas mano... não. Aguado, ultra-gelado e grosso.

Claro, existem frappés de outras redes de cafeterias também. Mas só nesta última sexta-feira que eu experimentei o primeiro que eu achei digno de ser postado aqui. No Café Suplicy.

Suplicy é uma rede especializada em café gourmet. Típico lugar pra tomar um espresso, capuccino, mocaccino, e sei lá mais o quê, e comer coisinhas que custam dois rins e meio. Esta foi minha primeira vez lá. Aparentemente existe um cardápio novo de frappés com polpa de fruta (você quis dizer: smoothie?), mas eu fui num dos clássicos mesmo:

Frappé Mocha
Espresso, leite e calda de chocolate, com ou sem chantilly.

Gelado na medida certa, consistência suave, e, vejam só que surpresa: saboroso. O sabor do café E do chocolate estão bem presentes e harmonizando. O chantilly é de qualidade, diferente das manteigas brancas que a gente vê por aí. Além das vantagens: Primeira: você escolhe entre leite integral, leite magro, ou bebida a base de soja. Segunda, e melhor de todas: vem chorinho! Aliás, chorão. Estão vendo o copo à esquerda do copo do frappé? Pois é. Excelente. Só falta ser menos absurdamente caro.

Quanto? R$12,00
Onde? Suplicy Shopping Pátio Paulista (fica dentro da Saraiva Mega Store)


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25 de jun. de 2011

Receita: Pancakes


Panquecas pra nós brasileiros são salgadas, e feitas de massa finiiiiiinha, enroladas, recheadas e cobertas com molho. Para os americanos elas são doces, grossas, empilhadas e cobertas com calda doce. Ou seja? De longe não é a mesma coisa. Por isso eu estou chamando essa receita de pancake, e não de "panqueca americana". Eu as conheci quando eu morava lá. Comi no café da manhã uma vez (post aqui) e as fiz em casa outra vez (foto aqui).

Faz um tempo que eu as fiz pela primeira vez aqui no Brasil, na verdade a Letícia as fez pra mim, e me deu a receita. A vontade de postar aqui foi enorme, mas o blog estava naquele hiato inexplicável (alguém aí também acredita em macumba?), e agora achei que fosse justo postar a receita como a primeira da grand... da volta do blog, né.

Pancakes

Juntar:
- 2 copos de farinha
- 2 colheres e meia (chá) de fermento
- 3 colheres (sopa) de açúcar
- Meia colher (chá) de sal

Acrescentar:
- 2 ovos
- De um e meio a um e 3/4 de copo de leite
- 2 colheres de manteiga (MAN-TEI-GA, feita com leite, sabe?) derretida. Esta deve ser a última a ser acrescentada.

Deixar descansar por 20 minutos na geladeira.

Daqui em diante você pode seguir dois caminhos: fazer em uma chapa ou em uma frigideira de teflon. Eu acho mais fácil e rápido na chapa, além de render mais.

Aqueça a chapa, ou frigideira, e mantenha o fogo baixo, sempre. Derreter manteiga, espalhando por toda a área. Isso deve ser feito antes de cada pancake ser frita.

Despeje a massa com uma concha.

Quando bolhas se formarem na superfície da massa, e as bordas estiverem secando, é hora de virar. Na chapa, use uma espátula, ou...



...fazendo na frigideira, simplesmente vire a pancake da forma clássica. É divertido.

Deixe fritar também do outro lado, retire, e repita o processo com o restante da massa.

Existem diversas formas de servir. Os americanos gostam de comer empilhadas e com maple syrup (foto acima) e mais manteiga por cima. Eu acho que colocar ainda mais manteiga é exagero, já que o ingrediente está na massa e foi usado pra fritar.

Outros bons acompanhamentos:
- Doce de leite (primeira foto do post)
- Requeijão, ou cream-cheese
- Brigadeiro de colher
- Ganache
- Mel
- Geléia de morango, amora, framboesa, mirtilo, ou qualquer outra berry
- Doces de outras frutas, como bananada, goiabada, etc.

Só alguns toques:
- O mesmo de toda receita de massa: não mexa demais quando estiver preparando. Quando juntar os líquidos aos sólidos, misture (com um fouet) somente até ficar homogêneo. Você não quer pancakes borrachudas.
- Como a receita diz, você deve usar de um e meio a um e três quartos de copo de leite. Dica: comece com um e meio e, depois que a massa descansar o tempo necessário, você julga se é preciso ou não adicionar mais leite, caso a massa esteja muito sólida. A massa ideal deve ser cremosa.
- Caso você decida fazer na chapa, muito cuidado com o fogo. Mesmo em fogo baixo suas pancakes podem começar a queimar antes mesmo de cozinharem por dentro. O que eu fiz foi apagar o fogo algumas vezes, depois que a chapa já estava bem quente.
- Onde eu encontro maple syrup? É, eu sei. Difícil encontrar no Brasil. Essa garrafa da foto eu tenho porque meu irmão trouxe dos Estados Unidos mês passado. No Pão de açúcar você encontra só de uma marca (essa aqui)... vale a pena experimentar.

(Obrigado ao meu irmão Cleber pela calda, e à minha dear Letícia pela receita, e pela atuação no vídeo.)

23 de jun. de 2011

BK Cheddar

Sim! Sim! SIM! Finalmente o Burger King perdeu todo o resto de orgulho que tinha e resolveu, sem a menor vergonha na cara, copiar de vez o Cheddar McMelt. Já houve uma tentativa mais discreta, o Whopper Três Queijos e o Whopper Cheddar... Epic Fail #1 e Epic Fail #2. Galera não curtiu muito porque o queijo estava tão longe da versão do McDonald's quanto o cabelo da Lady Gaga está do bom senso. O negócio era molenga, pouco saboroso e FRIO.

Bom, meses passaram e eles tentaram de novo, lançando no início desse mês o BK Cheddar. Aproveitei o feriado (a.k.a. primeiros 10 minutos de folga que tive essa semana) e fui experimentar, cheio de vontade de destruir o McDonald's mais uma vez aqui.

BK Cheddar
Carne (1, 2 ou 3), cheddar derretido e cebolas no shoyu. Pois é, não muda NADA.

Primeiro de tudo, LÓGICO, o queijo. Meh. O mesmo de antes... ou pior, porque desta vez eu notei que ele é meio... doce. Sem contar que a carne é pequena... tá, mas pelo menos você pode escolher com mais hambúrgueres... tipo eu, que peguei dois... mas mesmo assim. Não me agradou muito. Ah sim, tem a cebola, né?

Não. Não tem, não.

Mano, na boa... super não recomendo. Ainda acho que o Stacker vale bem mais a pena... e tipo, eu nem precisei de sobremesa depois disso... porque eu estava saciado? Não. Porque o cheddar doce e a Coca-cola de máquina (que mata um diabético só pelo cheiro) desfizeram a necessidade de qualquer coisa doce depois. Enfim. Epic Fail #3.

Quanto? Só o sanduíche: R$5,90 com uma carne, R$9,90 com duas carnes e R$13,90 com três carnes
Onde? Lojas do Burger King espalhadas pelo Brasil.



16 de jun. de 2011

McDonald's - Torta Cheesecake


Ano passado eu recebi uma mensagem de texto que dizia: tem cheesecake no McDonald's! Saí correndo atrás do restaurante mais próximo e pedi um. A moça do caixa não sabia do que se tratava e então uma colega disse: ah, acho que é a tortinha. Então eu entendi: era uma tortinha, tipo as de banana e maçã, só que com cream cheese e recheio de frutas vermelhas. Nem resenhei, por estar meio decepcionado. Este ano o tipo de torta voltou, e achei que merecia espaço aqui.

Torta Cheesecake
Torta frita com recheio de cream cheese e frutas vermelhas, separados.

Preciso começar dizendo que isso não é lá MUITO cheesecake por ser simplesmente queijo, e não o recheio da tal torta. Mas ok, relevando isso: Eu AMO a massa da torta do McDonald's. É um convite à obesidade sim, mas é delícia. Quanto ao recheio... gostoso, harmonioso e generoso. Inclusive, não sei se fui só eu que achei, mas parece que a tortinha desse ano tem mais recheio que a do ano passado... confirma, produção?

Quanto? R$3,50 (mas o preço pode variar de restaurante pra restaurante)
Onde? Nos restaurantes McDonald's de todo o Brasil.

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Comer essa torta me lembrou um vídeo onde Paula Deen, uma culinarista americana, frita fatias de cheesecake com chocolate, tudo envolto em massa de rolinho primavera... entope as veias só de assistir. Dá um ligue:


(Vídeo em Inglês e sem legendas... aliás, em Inglês e com um sotaque INSUPORTÁVEL.)

9 de jun. de 2011

Starbucks - Muffin de parmesão

Eu não vou muito no Starbucks não. E nem ia quando morava nos Estados Unidos. Acho muito caro. Sem contar que, na boa? O Frapuccino é sem graça. SIM, FALEI. Acho o Frapuccino aguado, pouco saboroso e EXTREMAMENTE caro. E eu até tentei, sabe... mas dá não. Não vale a pena meishmo. Só que eu ainda não conhecia nada comestível do lugar, e olha... as opções são até que interessantes. Único lugar que eu já vi que vende cinnamon rolls! Sem contar os mufins... gigantescos! É, também tem os cupca... zzzzzzzz. Voltando pros muffins, me agradou muito a idéia de comer um muffin salgado. Ainda mais quando existia um de parmesão.

Muffin de parmesão
Quanto? R$7,50. Ugh!
Onde? Starbucks Top Center.
Av. Paulista, 854, piso térreo.

Grande, macio, leve porém substancioso, e sempre vai vir quentinho, já que a moça coloca pra aquecer antes de servir. Não é recheado, mas super não precisa. Sem falar a casquinha divina de parmesão ralado por cima. Eu o comi morrendo de fome num domingo de manhã, e porrãn... me satisfez bem! Vai bem acompanhado do suco de laranja deles, que é bem gostoso mesmo não sendo fresco (diferente de TUDO naquele lugar *tu-dum pá!*). Merecia 5 ketchups se não custasse um rim.


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PS: Se eu não voltar a postar regularmente agora, eu juro que corto meu topete fora.